O Silêncio
O mistério do Absoluto habita no quarto trancado, no crepúsculo silente, nas madrugadas solitárias. Na silêncio, somos livres. Não há reputação a defender quando se caminha pelo deserto. Despidos de máscaras, o cicio nos beija a face. Na tranqüilidade da solitude, percebemos o sutil toque do grande Outro. Sem precisar proteger as costas, caminhamos em direção aos nossos sonhos. No sossego, absorvemos os acolhimentos sem cobrar explicações.
O silêncio revela a nossa impotência. Imaginamos que o nosso valor reside na eficiência. Acreditamos que as conquistas, o nome e a reputação abrirão portas e facilitarão a nossa jornada. O deserto, porém, não permite soberba. Na reclusão, os limites da arrogância ficam nítidos; resta-nos viver um dia de cada vez. Na quietude, reconhecemos a nossa efemeridade. O ativismo oculta a verdade contundente da mortalidade. Agitados, fugimos de encarar de encarar que somos pó. Fugimos, mas não evitamos a crueldade de saber que em breve passaremos. Quando paramos, percebemos que a vida é curta. Devemos guardar o coração para não sermos estupidos de querer conquistar o mundo e perder a alma.
Deus habita nas calmarias. Sua voz, inaudível aos ouvidos físicos, ressoa nos silêncios. Por isso, “diz o Soberano, o Senhor, o Santo de Israel: No arrependimento e no descanso está a salvação de vocês, na quietude e na confiança está o seu vigor, mas vocês não quiseram” - Isaías 30.15.
(Ricardo Gondim.)
O silêncio revela a nossa impotência. Imaginamos que o nosso valor reside na eficiência. Acreditamos que as conquistas, o nome e a reputação abrirão portas e facilitarão a nossa jornada. O deserto, porém, não permite soberba. Na reclusão, os limites da arrogância ficam nítidos; resta-nos viver um dia de cada vez. Na quietude, reconhecemos a nossa efemeridade. O ativismo oculta a verdade contundente da mortalidade. Agitados, fugimos de encarar de encarar que somos pó. Fugimos, mas não evitamos a crueldade de saber que em breve passaremos. Quando paramos, percebemos que a vida é curta. Devemos guardar o coração para não sermos estupidos de querer conquistar o mundo e perder a alma.
Deus habita nas calmarias. Sua voz, inaudível aos ouvidos físicos, ressoa nos silêncios. Por isso, “diz o Soberano, o Senhor, o Santo de Israel: No arrependimento e no descanso está a salvação de vocês, na quietude e na confiança está o seu vigor, mas vocês não quiseram” - Isaías 30.15.
(Ricardo Gondim.)
1 Comments:
ué miga, vai dar um tempo no blog mesmo? Tenho acompanhado sempre, apesar de raramente deixar comentario... :)
Beijos!! Hoje li seu comment no meu blog!
Kaya
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