Somewhere Over The Rainbow
Quando Sidarta nasceu, profetizaram a seu pai que seu filho dominaria o mundo ou renunciaria a ele, duas coisas de qualquer forma opostas. Ele renunciaria se conhecesse as misérias e o sofrimento do mundo. O pai queria impedir que isso acontecesse e, portanto, tentou proteger o filho do mundo fora do palácio – ao mesmo tempo em que o cercava de toda a sorte de alegrias e divertimentos.
Mas Sidarta não se contentou com sua protegida existência de príncipe: diante dos muros do palácio ele vira um ancião, um doente e um cadáver putrescente...
O encontro com o ancião corcunda mostrou a Sidarta que a velhice é um destino do qual ninguém escapa. A visão do doente em sofrimento o fez questionar se seria possível estar a salvo da doença e da dor. E o cadáver lembrou ao jovem príncipe que todas as pessoas um dia morrerão e que mesmo o mais feliz dos homens está sujeito à transitoriedade da vida.
Depois dessas experiências desoladoras, Sidarta encontrou um asceta com uma expressão feliz e radiante. Esse encontro o fez concluir que a vida em meio à riqueza e ao prazer era vazia e sem sentido.
Então ele se perguntou: existe alguma coisa neste mundo que esteja a salvo da velhice, da doença e da morte?
Sidarta estava tomado de compaixão por seus semelhantes e sentiu-se predestinado a mostrar aos homens uma saída para a dor. Mergulhado profundamente em seus pensamentos, ele voltou ao palácio e, ainda na mesma noite, renunciou à sua agradável vida de príncipe e decidiu por uma vida errante.
Depois de seis anos peregrinando como um asceta, Sidarta sentou-se ao pé de uma figueira às margens do rio Neranjara. E aqui – aqui ele viveu o seu “despertar”. Após viver trinta e cinco anos como um sonâmbulo, Sidarta descobriu que o sofrimento no mundo é causado pela sede de viver.
E aqui eu me pego a pensar o quanto as pessoas têm vivido alienadas em suas gaiolas douradas da satisfação, protegidas do sofrimento, da morte e do conhecimento. Também elas não têm vivido sonâmbulas e entorpecidas?
Eu sei que nem tudo no mundo é sofrimento, porque tudo está sujeito à lei da transitoriedade. Mas existe algo mais. Algo eterno, duradouro. Algo acima do falso brilho deste mundo, muito acima do tempo e do espaço. Algo que apenas pode ser alcançado por aqueles que conseguem sufocar totalmente sua sede de viver neste plano tão raso.
Mas Sidarta não se contentou com sua protegida existência de príncipe: diante dos muros do palácio ele vira um ancião, um doente e um cadáver putrescente...
O encontro com o ancião corcunda mostrou a Sidarta que a velhice é um destino do qual ninguém escapa. A visão do doente em sofrimento o fez questionar se seria possível estar a salvo da doença e da dor. E o cadáver lembrou ao jovem príncipe que todas as pessoas um dia morrerão e que mesmo o mais feliz dos homens está sujeito à transitoriedade da vida.
Depois dessas experiências desoladoras, Sidarta encontrou um asceta com uma expressão feliz e radiante. Esse encontro o fez concluir que a vida em meio à riqueza e ao prazer era vazia e sem sentido.
Então ele se perguntou: existe alguma coisa neste mundo que esteja a salvo da velhice, da doença e da morte?
Sidarta estava tomado de compaixão por seus semelhantes e sentiu-se predestinado a mostrar aos homens uma saída para a dor. Mergulhado profundamente em seus pensamentos, ele voltou ao palácio e, ainda na mesma noite, renunciou à sua agradável vida de príncipe e decidiu por uma vida errante.
Depois de seis anos peregrinando como um asceta, Sidarta sentou-se ao pé de uma figueira às margens do rio Neranjara. E aqui – aqui ele viveu o seu “despertar”. Após viver trinta e cinco anos como um sonâmbulo, Sidarta descobriu que o sofrimento no mundo é causado pela sede de viver.
E aqui eu me pego a pensar o quanto as pessoas têm vivido alienadas em suas gaiolas douradas da satisfação, protegidas do sofrimento, da morte e do conhecimento. Também elas não têm vivido sonâmbulas e entorpecidas?
Eu sei que nem tudo no mundo é sofrimento, porque tudo está sujeito à lei da transitoriedade. Mas existe algo mais. Algo eterno, duradouro. Algo acima do falso brilho deste mundo, muito acima do tempo e do espaço. Algo que apenas pode ser alcançado por aqueles que conseguem sufocar totalmente sua sede de viver neste plano tão raso.
3 Comments:
Do texto:
A vida entorpecida é mais fácil, por isso uns o fazem literalmente, e sabem, e a maioria ignora até mesmo essa sua realidade.
Mas alcançar a iluminação exige alguns... requisitos... que nesse momento nem todos possuem.
Da menina:
Voce nao sabe o susto que levei quando vi a foto da cosmic girl. Se eu não fosse avesso a linguajar chulo, o usaria :P
Que bom que se mostrou novamente :) Happy happy.
a beleza está em tudo.
e não, eu não estou sofrendo e chorando pelos cantos ehehe
aquele post foi só um grito do meu silêncio.. sei lá.
beijos.
Uau, belíssimo texto!
Qual é a fonte? Informação relevante =)
"Após viver trinta e cinco anos como um sonâmbulo, Sidarta descobriu que o sofrimento no mundo é causado pela sede de viver."
Eu concordo plenamente... É tanta a vontade de experimentar tudo, viver intensamente que a vida acaba sendo meio sem sentido.
Muito legal.
Seu blog é ótimo! Ainda bem que voltou hehehe
Volte sempre ao meu, ok?
Beijos!
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