Sem nenhum arranhão
O desconhecido provoca em nós uma inexplicável atração.
Quando olhamos muito para um abismo, o abismo parece
olhar para dentro de nós. E isso desperta instigantes sensações...
Somos vertiginosamente sugados por esta força insaciável e
misteriosa.
Força escura que embriaga, profundidade esta, que entorpece
todos os sentidos... Uma espécie de hipnose que nos inunda e
paralisa, onde o corpo fica dormente e vulnerável. Você deseja
o abismo, mas não tem coragem de pular, por isso paga por
falsos abismos.
Dentro de você uma voz grita e quer se libertar do cárcere que
é o corpo. Como dar vazão a estas pulsões inexoráveis, constantes
e latentes no ser humano? Como ordenar o caos?
A realidade nua e crua parece ser intragável, então você acaba
por anestesiar seus sentidos recorrendo à escapismos,
entregando- se à falsas emoções ou pagando para ser iludido.
Viver o limiar da vida, beirar a morte e desejando dar vazão às
mais profundas pulsões, sentir na pele a mais indecifrável das
sensações sem ser responsável pelo estrago que isso poderia
causar se fosse verdade. Ligar a Tv, alugar um filme ou ir ao
cinema e lá sim, poder ser e fazer o que quiser, deleitar-se e
jogar-se em todos os abismos e voltar sem nenhum arranhão,
sem sofrer as conseqüências dos excessos.
Totalmente livre para trafegar pelas zonas proibidas do
inconsciente, emprestando sua alma a um corpo fictício e vivendo
uma realidade virtual.
Você se engana, paga para ser enganado, mistura sonho e
realidade. Sai vazio, do mesmo jeito que entrou...
Acreditando na sua mente, que tantas vezes... Mente.
Quando olhamos muito para um abismo, o abismo parece
olhar para dentro de nós. E isso desperta instigantes sensações...
Somos vertiginosamente sugados por esta força insaciável e
misteriosa.
Força escura que embriaga, profundidade esta, que entorpece
todos os sentidos... Uma espécie de hipnose que nos inunda e
paralisa, onde o corpo fica dormente e vulnerável. Você deseja
o abismo, mas não tem coragem de pular, por isso paga por
falsos abismos.
Dentro de você uma voz grita e quer se libertar do cárcere que
é o corpo. Como dar vazão a estas pulsões inexoráveis, constantes
e latentes no ser humano? Como ordenar o caos?
A realidade nua e crua parece ser intragável, então você acaba
por anestesiar seus sentidos recorrendo à escapismos,
entregando- se à falsas emoções ou pagando para ser iludido.
Viver o limiar da vida, beirar a morte e desejando dar vazão às
mais profundas pulsões, sentir na pele a mais indecifrável das
sensações sem ser responsável pelo estrago que isso poderia
causar se fosse verdade. Ligar a Tv, alugar um filme ou ir ao
cinema e lá sim, poder ser e fazer o que quiser, deleitar-se e
jogar-se em todos os abismos e voltar sem nenhum arranhão,
sem sofrer as conseqüências dos excessos.
Totalmente livre para trafegar pelas zonas proibidas do
inconsciente, emprestando sua alma a um corpo fictício e vivendo
uma realidade virtual.
Você se engana, paga para ser enganado, mistura sonho e
realidade. Sai vazio, do mesmo jeito que entrou...
Acreditando na sua mente, que tantas vezes... Mente.
3 Comments:
Porque o ser humano gosta de viver com a adrenalina a mil. Conhecer de perto o perigo sem se arriscar.
É estranho, mas é fato.
Joana
Oi!
Sussurado
Do fundo do abismo
Abismado!
Exatamente, acompanhado da ilusão
está o vazio....
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