Saturday, July 01, 2006

Volúpia do Aborrecimento

Nem tudo volta, nem tudo vem...
Correm loucos ávidos pelo vislumbre.
Esta procela da mente que é infinita
e distante, ou mesmo intocável!
Surtos de alegria e dias de tristeza.
Ou sim ou não... equílibrio jamais...

Tanto desgaste... Átomos! Quem saberá?!
Quem saberá aquele ponto exato...
Qual?

Realmente, ninguém nunca saberá. Tenho certeza;
Sabe aquela saudade daquele nada que nunca vimos?
Ela mesma, eu sei que você tem e não adianta mentir.
Você sente; a dor provável que vem sem ter vindo.

O provável mais improvável,
da improbabilidade imprópria.
Redundante! E mera...

Seja ela a essência,
que não deixa de ser aparência.
Talvez o corpo incompatível com a mente...
Um domina o outro, e sendo opostos se atraem.
Um terreno, o outro divino. A luta, a guerra, o ponto.
Que ponto?

É por isso que vivemos esses dias tão efêmeros;
matamos o tempo,
e o tempo nos enterra...

A vida que, aos poucos se gasta;
e que, gasta de tanto se acostumar,
se perde de si mesma...

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