Tuesday, June 13, 2006

Mudos Atalhos

Tantálica alma que me enlouquece
Que dor é essa absurda?!
Devora-me as entranhas
E te sinto atroz dilacerar-me
Este caminho solitário de paradas rítmicas...
Atmosfera e olhos soturnos.
Réquiem de uma lúgubre alma
Dolências mádidas apodrecendo.
Lágrima Constelarmente pura e vaporoza
Volátil como a rosa
Rosa inútil!
Árvores esgalhadas, nervosamente,
epileticamente – espectros de esquecimento
e tédio, braços múltiplos e vãos
Sem apertar nunca outros braços amados!...
...Solta-me... Solta-me!
Suo frio, meus olhos estão molhados...
O cheiro das trevas torvas
O tilintar das estrelas agudas...
Vá embora! Dá-me a fórmula!
Não quero Nada...
Anestesia e o som do silêncio.
Oh! Mudos atalhos...

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