Mitificação e necrose do homem moderno
Andamos num mundo onde nada é vão, somos seres conflitantes, temos uma ânsia louca, uma profunda avidez de entender o que ocorre à nossa volta. O tempo que delimita nossa existência mais parece um truque, um labirinto ao qual todos estamos condenados. Nossa percepções são expansivas, percorremos o infinito diluindo e decantando emoções. Fazemos parte de um quebra-cabeças assim como todos os seres inanimados, porém nos sentimos como uma peça do jogo, nos vemos como um enigma e vivemos nossas vidas tentando decifrar o despropósito.
Assim nasce o mito, uma corporificação de todas as forças vitais e dinâmicas, com sua intencionalidade própria procura alcançar verdades e o desocultar do ser. O mito em nossas vidas exprime as aspirações mais profundas de uma experiência integral; une alma, mente e corpo, eleva nossa espécie aos céus, codifica o inconsciente, dá asas à um ser limitado.
O mito está intimamente ligado à subjetividade do homem, falta-lhe a neutralidade e a objetividade, pois tudo é captado numa única experiência total e não diferenciada. Ele é o cerne da compreensão, fruto de uma consciência caótica, puramente sensitiva e pré-científica, é a interpretação do mundo, do macro e do micro cosmo; dando consistência ao vislumbre. Outrora como cobertura poética, procurava alcançar verdades, mas atualmente o mito procura alcançar mentiras.
O homem moderno não consegue mais dar um sentido positivo à sua própria atuação, ele procura assim fugir... Evita o tempo, esquece o momento presente, mergulha no mundo do “entretenimento” para aliviar o peso de seu tempo cotidiano e sem sentido. Não questiona a realidade, deixa prevalecer a mentalidade do comodismo e a lei do menor esforço, o homem moderno se apóia em arquétipos generalizados e mentirosos, assim espquece suas falhas, hipnotiza seus sentidos e anestesia sua alma... uma necrose sutil é inoculada em nossas vidas. Matamos o tempo e o tempo nos enterra, apanha e devora tudo o que amamos. Nos preocupamos sempre com o corriqueiro e por isso perdemos o crescer da vida. A verdade não é absolutamente precisa, e a mentira não é uma absoluta incoerência. O tempo é negligenciado, ter e ser são sinônimos, o sentido da vida se dissipa com o vento. A essência esvaece e nosso ser apodrece.
Assim nasce o mito, uma corporificação de todas as forças vitais e dinâmicas, com sua intencionalidade própria procura alcançar verdades e o desocultar do ser. O mito em nossas vidas exprime as aspirações mais profundas de uma experiência integral; une alma, mente e corpo, eleva nossa espécie aos céus, codifica o inconsciente, dá asas à um ser limitado.
O mito está intimamente ligado à subjetividade do homem, falta-lhe a neutralidade e a objetividade, pois tudo é captado numa única experiência total e não diferenciada. Ele é o cerne da compreensão, fruto de uma consciência caótica, puramente sensitiva e pré-científica, é a interpretação do mundo, do macro e do micro cosmo; dando consistência ao vislumbre. Outrora como cobertura poética, procurava alcançar verdades, mas atualmente o mito procura alcançar mentiras.
O homem moderno não consegue mais dar um sentido positivo à sua própria atuação, ele procura assim fugir... Evita o tempo, esquece o momento presente, mergulha no mundo do “entretenimento” para aliviar o peso de seu tempo cotidiano e sem sentido. Não questiona a realidade, deixa prevalecer a mentalidade do comodismo e a lei do menor esforço, o homem moderno se apóia em arquétipos generalizados e mentirosos, assim espquece suas falhas, hipnotiza seus sentidos e anestesia sua alma... uma necrose sutil é inoculada em nossas vidas. Matamos o tempo e o tempo nos enterra, apanha e devora tudo o que amamos. Nos preocupamos sempre com o corriqueiro e por isso perdemos o crescer da vida. A verdade não é absolutamente precisa, e a mentira não é uma absoluta incoerência. O tempo é negligenciado, ter e ser são sinônimos, o sentido da vida se dissipa com o vento. A essência esvaece e nosso ser apodrece.
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